quinta-feira, janeiro 24, 2008

Cinco anos sem Sabotage (24/01/2003)




Texto meu publicado na edição deste mês da revista O DILÚVIO em memória ao grande Sabote. Os cinco primeiros comentários ganham na faixa uma edição impressa da revista. Comentem e deixem o email pra contato. Paz e respeito!


Cabeça de nêgo


Como se a benção da inspiração tivesse confundido o Brooklyn de Nova Iorque com o seu xará mais pobre, o Brooklyn de São Paulo, nasceu Mauro Mateus dos Santos. Preto, pobre e inspirado, porque pobre se não tiver inspiração não se cria. É sério, vai pensando que é fácil sorrir morando no Canão, na beira da água espraiada, onde “só falta água e quando chove alaga”. Aliás só quem ri da espraiada em São Paulo é o Maluf, lembrando da obra superfaturada em R$ 432 milhões. Mas voltando pro Mauro, foi daqueles que cresceu como todos ali, convivendo com “a música, o crime e o futebol”. E ele fez suas opções aqui e ali, juntou todas dando mais espaço hora pro samba, hora pro Corinthians, hora pro crime. Foi no crime que passou parte da infância, levando o respeito na cintura. Foi pro crime que perdeu o irmão que sempre citava nas letras. Foi ali que conheceu o rap, ainda no tempo da São Bento, participou do festival onde influenciou Pedro Paulo Soares da Silva a cantar rap, o mesmo Pedro que ia virar Mano Brown. No crime foi rebatizado, falsificando a assinatura da mãe na Febem ganhou do irmão o apelido que levou pra vida: Sabotage! E foi sabotando o que estava previsto que o mano driblou a vida, largou o crime, gravou o disco “O Rap é Compromisso” pela gravadora do Pedro Paulo, a Cosa Nostra, com ele foi eleito artista revelação do ano no prêmio Hutuz de 2002 (dez anos depois de começar a cantar rap), fez participações em tantos discos que nem lembrava mais, fez parte da trilha sonora e o papel dele mesmo no filme “O Invasor”, ensinou gíria pro elenco e beijou a bunda da Rita Cadilac no filme Carandiru e ainda mudou a cara do rap nacional indo pela contramão. Quando o rap se tornava cada vez mais sissudo e fechado, Sabote sorria seu sorriso sem dentes, cantarolava um samba antigo que dizia: “Se eu parar pra cantar tristeza meu tempo aqui não chega...”. Pra quem esperava o mito do rapper mau Sabote se mostrava simplesmente o “Maurinho do Canão”, preto, pobre, inspirado, falando sobre a vontade de subir no palco vestido de terno e gravata, só pra surpreender os que pensam que rap é roupa.
Assim como Chico Science foi o elo de ligação entre a lama e o mundo, o regional e o global, Sabotage foi o elo de ligação entre as várias correntes do rap, unia o discurso da favela com a levada do asfalto. Com ele o rap paulista ficou mais malandro, valorizou o jogo de palavras no verso, fez rap samba com o Instituto sem parecer imitação do Dr. Marcelo, mostrando que se pode falar de mulher em rap com todo respeito e poesia, afinal “todo malandro vira otário quando ama”. Às vezes nem precisava falar muita coisa, só citar o nome dos parceiros no verso, os presentes e ausentes, como ele mesmo dizia só pra falar que “se o crime fosse tudo isso esse pessoal todo ainda tava aqui”. Uma vez falou pro Napoli que se via no som do outro Chico, o Buarque, onde o cidadão morreu na contramão atrapalhando o sábado. Sabote viveu na contramão, da sociedade enquanto estava no crime e na contramão da onda de separações e brigas quando estava no rap, mas morreu em uma sexta-feira, 24/01/2003 na mesma mão que muitos outros pretos e pobres do país, baleado, uma morte sem inspiração se é que existe inspiração na morte. O elo foi perdido. O assassino? Não foi localizado, a mídia tratou como só mais um caso, a polícia tratou como a mídia. Uns dizem que um antigo desafeto matou Sabote, outros dizem que foi a inveja do seu sucesso. De repente foi o destino, que pisa na tentativa da mudança de caminhos escritos, e na coragem de se falar em construir um bom lugar morando no gueto do gueto. Sabote falou que as “estrelas nascem crescem evoluem e morrem”. Mas ele vive na memória daqueles que conheceram, ouviram e adotaram o rap como compromisso. Se bobear o Maurinho tá por aí, aparece volta e meia no verso de um, na gíria de outro, no alto falante de um carro, no toca-disco de algum outro preto, pobre e inspirado, talvez no Canão, no Brooklyn, na Santo Afonso, no Boréu, Alvorada, Alto Zé do Pinho, Vila Jardim...

Miguel RMS é MC e ainda acredita que é com humildade que se faz um bom lugar.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Hocus Pocus


Hocus Pocus Hip Hop feat the Procussions

Dica do meu camarada Solo Damant, gostei e postei, pra quem pensa que rap não é só roupa tá dada a dica!

quarta-feira, novembro 28, 2007

Roots Manuva



Roots Manuva - Run comes save me

1.No Strings (intro)
2.Bashment Boogie
3.Witness (1 Hope)
4.Join The Dots
5.Black Box interlude 22s only sold in album
6.Ital Visions
7.Kicking The Cack
8.Dub Styles
9.Trim Body
10.Artical
11.Hol' It Up
12.Stone The Crows
13.Sinny Sin Sins
14.Evil Rabbit
15.Swords In The Dirt
16.Highest Grade
17.Dreamy Days

Para baixar clique aqui.

Ganhei esse disco de presente da Vivi, uma amiga que foi pra Londres em 2005. Pedi pra ela procurar alguma coisa de rap por lá e por coincidência trouxe esse disco que tem a Witnes, que eu tinha gravada em uma fita há um tempão, desde a época em que se gravava rap de programa de rádio. Na real nem faz tanto tempo, mas a tecnologia evolui tão rápido que 2001 já parece faz 10 anos. Falando nisso, o pessoal que frequenta o blog e anda pela faixa dos 30 já se deu conta que é a última geração a ter andado com um walkman no bolso, a gravar fitas k7 (lembram da Sony UX, aquela da embalagem dourada?) e mais uma pá de coisa que a gurizada mais nova não vai mais ver. Buenas, voltando ao som, essa mesma Witness é o maior sucesso comercial do rap inglês em todos os tempos, o disco foi gravado pela gravadora Big Dada, figura da cena eletrônica, por isso os beats tem uma pegada bem sintética, o que faz um jogo bem diferente com a levada meio ragga de Manuva. Só a dreamy Days já vale o disco. Aproveitem.



Roots Manuva - Witness



Roots Manuva - Dreamy Days

sexta-feira, novembro 02, 2007

Tropa de elite / Cidade de Deus

A trupe da elite reacionária!!!

Assisti a febre Tropa de Elite, gostei do filme, parada bem feita. Acompanhei a discussão e cheguei a triste conclusão que o Brasil tá mesmo dividido na base do cada um por si. Os comentários da VEJA sobre o filme são na linha "tem que tratar bandido como bandido mesmo", ou seja remédio pra pobre que deixa o sangue correr pro asfalto é mesmo pé na porta, saco na cabeça e bala na testa. Eita país filho da puta. Quando o Estado chega a conclusão que não tem remédio a não ser subir o morro e matar uma parte "podre" da população é porque o própio governo perdeu as rédeas. Pra quem concorda com essa visão eu só aconselho a olhar as notícias de bala perdida e até as imagens da bala comendo ao lado de gente varrendo a calçada ou de criança indo pro colégio pra ver que a intervenção não é tão cirúrgica quanto o filme faz pensar. Se a coisa é cada um por si eu fico com os meus. Periferias do Brasil, uni-vos! Antes que seja tarde! O inimigo quer sangue e a arma tá apontada...

----------------------------------------------------------------

Ainda sobre o Tropa de Elite: Rodapé de jornal diz que o filme quebrou recordes de público no cinema, "mas poderia ter feito muito mais sem a pirataria". Porra, parte da divulgação da coisa aconteceu pela malandragem em liberar a pirataria. Um passo inteligente é aprender a lidar com a pirataria e não continuar negando a parada. Vão tomar o mesmo rumo que os EUA com o mp3? Fuderam o napster e o mp3 segue cada vez mais forte. Enquanto a indústria segue tentando travar a tecnologia, a tecnologia dá um drible e corre na frente. O momento é do mais malandro. Quem marcar passo negando a realidade vai cair. Eu que estou falando, mas quem mostra é a rua.

----------------------------------------------------------------



Cidade de Deus (Trilha sonora)

01. Meu Nome é Zé - Antonio Pinto - Ed Côrtes
02. Vida de Otário - Antonio Pinto - Ed Côrtes
03. Funk da Virada - Antonio Pinto - Ed Côrtes
04. Estória da Boca - Antonio Pinto - Ed Côrtes
05. Na Rua, na Chuva, na Fazenda (casinha de Sapê) - Hyldon
06. A Transa - Antonio Pinto - Ed Côrtes
07. Metamorfose Ambulante - Raul Seixas
08. Nem Vem que Não Tem - Wilson Simonal
09. Preciso Me Encontrar - Cartola
10. Alvorada - Cartola
11. Convite para Vida - Antonio Pinto - Ed Côrtes
12. No Caminho do Bem - Tim Maia
13. Morte Zé Pequeno - Antonio Pinto - Ed Côrtes
14. Batucada (remix) - Dj Yah!

Para baixar clique aqui.

De qualquer jeito meu filme nacional preferido ainda é o Cidade de Deus, por coincidência li um livro chamado "A máquina e a revolta" da antropóloga Alba Zaluar sobre uma pesquisa da relação bandido & trabalhadores pobres na CDD feito na década de 80. Segue aí o trecho que conta um pouco sobre a rixa entre Mané Galinha e Zé Pequeno:

"Ontem mais dois tombaram em Cidade de Deus. Um terceiro conseguiu escapar. Uma das vítimas tombou num posto de gasolina; a outra, de 14 anos, foi encontrada no matagal, sendo identificada pela irmã. Guerra: as duas quadrilhas de traficantes de tóxicos e assaltantes se 'guerreando' pela supremacia da área. Vítimas: Gelson Machado da Silva (18 anos, Rua Saad, q. 92, c. 51) era irmão do bandido Manoel Machado da Rocha, o "Manoel Galinha", que estaria escondido em Minas Gerais. Forra: Os amigos.de Gelson, já sabedores dos nomes dos bandidos, incendiaram o barraco nº 13, rua Gesse, residência dos familiares de Bingo, e o barraco nº 60, av. Deborah, residên¬cia dos familiares de Delley." (O Dia, 14.8.79.) "Tombou o chefão na batalha final. Silêncio e Pavor em Cidade de Deus." (Manchete) "A briga entre quadrilhas de Cidade de Deus pelo domínio dos pontos de vendas de tóxicos fez uma vitima fatal, o chefe de um dos bandos, o 'Mane Galinha', morreu com vários tiros no Hospital Cardoso Fontes. O delegado José Guedes, da 32f D.P., apurou que ele foi alvejado por elementos da turma do Zé Pequeno há três anos seu grande rival. (...)
Delegado lamenta: O delegado José Guedes, que foi ao local interrogar pessoas, saiu no final com uma queixa: 'Infelizmente, quando ocorrem crimes como esse, o povo fica num silêncio tremendo. É claro que entendemos que, numa comunidade onde existem marginais, a chamada lei do silêncio nunca acabará. Mas os cidadãos de boa formação, honestos, têm que colaborar com a policia, apontando não só os bandi¬dos mas acima de tudo os locais em que se reúnem...' História triste: A crónica policial está cheia de histórias como a de Manoel Machado da Rocha, de 20 anos, o Mane Gali¬nha. Em 1976, conforme relatam parentes e conhecidos, Manoel era um rapaz pacato. Seu grande negócio era o que chamava de "as menininhas", garotas que por ele ficavam apaixonadas ao primeiro olhar. Afinal, moreno claro, de olhos verdes, jeito bem carioca de andar e falar, Manoel as deixava sideradas.
O sucesso de Manoel com as meninhas causou tremenda inve¬ja a Zé Pequeno e seus comparsas, que não perdiam oportuni¬dades para provocá-lo. Um dia, Manoel estava num recanto de Cidade de Deus com uma linda garota, numa conversa sadia, quando surgiram seus invejosos adversários: além de tirarem toda sua roupa, levaram a garota que estava com ele. Revoltado, Manoel juntou-se a seus irmãos Gilson e Gelson, , Ailton Batata e mais uns 8 elementos que estavam dispostos a ajudá-lo na verdadeira guerra contra Zé Pequeno e seus com¬parsas. A partir dali, sumiu o pacato Manoel M. Rocha e surgiu o Mane Galinha. (...)
Durante estes três anos de lutas, perto de 15 marginais mor¬reram e dezenas de pessoas ficaram feridas..." (O Dia, 31.8.79.)

Quando cheguei a Cidade de Deus, Manoel Galinha, a quem todos já se referiam como o "falecido", era lamentado e lembrado na praça Matusalém, onde concentrei a pesquisa. Sua família era grande e bem conhecida na vizinhança, onde, moravam alguns parentes, comadres e compadres, além dos muitos amigos de Manoel. Seu pai, operário "crente", músi¬co na igreja da Assembleia de Deus e nos cultos dominicais da praça, sua mãe e oito irmãos moravam na casa que ainda tinha as marcas da "guerra". Enquanto esta durou, a casa da família foi atacada várias vezes, quando morreram o avô e o irmão de Manoel, sendo defendida então pelas preces de todos os seus membros.2 A praça Matusalém transformava-se num campo de batalha nessas ocasiões. Foi nesta mesma pra¬ça que, após a morte de Manoel, em janeiro de 1980, os mo¬radores da vizinhança fundaram o bloco Luar de Prata com o objetivo explícito de acabar com a tristeza e "elevar o nome do local" difamado como o mais perigoso de Cidade de Deus e referido como a "área do Mane Galinha". Apesar do estig¬ma que trouxera ao local, muito querido, Manoel ganhou um samba e várias estórias sobre a sua valentia, beleza e simpa¬tia. Transformado em ficção, mas participando da realidade, ele representou um desafio ao rótulo deste novo personagem complexo e ambíguo que tentam entender: o "bandido".Como trabalhador (foi operário da indústria de construção civil) e como bom filho (sempre ajudou a família), Manoel estava próximo ao seu modelo de dignidade moral. Bom jogador de futebol e sambista ocasional, ele diferia de outros "bandidos" por participar ativamente das atividades locais. Sua rápida trajetória para o mundo do tráfico de drogas e das armas de fogo, que um jovem denominou "condomínio do diabo", os confundia. Tentavam explicá-la por uma estória que não diferia muito da publicada no jornal no que dizia respeito aos motivos que o levaram a "revoltar", isto é, a colocar uma arma na cintura e entrar na "guerra". Mas vários deles, como seus familiares, negavam-se a admitir suas ligações com traficantes. Para estes, Manoel, como outros "bandidos", estava muito mais próximo de um outro modelo surgido no seu meio: o injustiçado, o "revoltado", o morto de vida trágica e morte sem sentido. Os versos que se seguem, de autoria de um dos compositores do bloco, foram escritos por ocasião de sua morte:

"Morreu na chegada do hospital
Um camarada que foi tão legal
Agora 'Dade Deus' ainda chora
O camarada de outrora. '
Morreu, foi pró reino da glória Está sentado junto de Nossa Senhora O povo o queria de coração E a sociedade o acusava de bandidão.
Não sou bandido
E posso provar
Defendo a área
'Dade Deus', o meu lugar.
O morro inteiro pediu Pra ele se mudar, Mas ele disse: Jamais vou recuar.
Aqui nasci, meu povo,
E aqui eu me criei.;
Eu sou Manoel,
Eu jamais recuarei.
Vá, mãezinha, a essa redação E diga prà eles O filhinho da senhora Não é um chefão.
No campo santo a multidão Dando um adeus final, Eles diziam: Manuel, Ele não era um marginal...".
(Augusto, setembro 1979)

Seu enterro foi um acontecimento, mobili¬zando os moradores que conseguiram, através de um político, ônibus para levá-los ao cemitério. Durante muito tempo a área em que morava era conhecida como a "vila do Mane Galinha". Hoje, essa referência ainda compete com a fama crescente do bloco Luar de Prata. Mesmo depois que seus pais deixaram o local, após o assassinato de seu terceiro filho, Manoel continuou a ser lembrado.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Blacula/ Blaxploitation



Blacula (1972)

Como ando sem tempo pra postar "material original" aqui no blog e pra não deixar os frequentadores na mão, catei no ótimo fórum do F.A.R.R.A. os links do filme Blacula, pérola do gênero blaxploitation, que rendeu o melhor da black music dos EUA nos anos 70. Visitem o fórum que tem muita coisa boa por lá. Peace y´all!

Sinopse


Um colecionador de antiguidades compra um caixão de um príncipe africano e o traz para Los Angeles. Porém, ele não sabe que o urna pertencia a Manuwalde (William Marshall), um monarca que em 1780 foi mordido pelo lendário Conde Drácula (Charles Macaulay). Em 1972, quase 200 anos depois, o príncipe, agora transformado em vampiro e denominado Blácula, é libertado de seu caixão e invade as ruas americanas. As coisas complicam mais ainda quando ele conhece Tina (Vonetta McGee), que é a reencarnação da mulher de Manuwalde, Luva. Blácula passa a fazer de tudo para conquistá-la e acaba ganhando um inimigo: Dr. Gordon (Thalmus Rasulala), que passa a caçá-lo implacavelmente.

Links

http://rapidshare.com/files/61730443/Blacula.1972.Orlok.part1.rar.html
http://rapidshare.com/files/61802872/Blacula.1972.Orlok.part2.rar.html
http://rapidshare.com/files/61963033/Blacula.1972.Orlok.part3.rar.html
http://rapidshare.com/files/61820121/Blacula.1972.Orlok.part4.rar.html

----------------------------------------------------------------

DICA IMPERDÍVEL DO POST: Quer música? Corre lá e baixa o novo disco da Nação Zumbi no Sópedrada! . Aproveita e dá uma moral pros caras comprando o cd original depois. O artista vive disso e disco bom merece mesmo!

quinta-feira, outubro 25, 2007

Beastie Boys - Best Of Grand Royal 12's (2007)



Beastie Boys - Best Of Grand Royal 12's (2007)

01. So Watch' Cha Want (Soul Assassin Remix Version)
02. Hey Ladies (Bs 2000 Mix)
03. Drum Machine (Psycho Dust Mix)
04. Rock Hard (12 Inch Version)
05. Jimmy James (Original Mix)
06. Bod Movin (Fatboy Slim Mix)
07. In A World Gone Mad (Original Mix)
08. Negotiation Limerick File (Handsome Boy Modelling School Makeover)
09. Sureshot (Green Mix)
10. Intergalactic (Strawberry Bath and Jelly Soles Instrumental Version)
11. Alive (B.R.A. Remix)
12. Rootdown (Pp Balloon Mix)
13. Get It Together (Buck Wild Mix)
14. Remote Control (E.P. Version)
15. Cookin Puss (Censored Version)
16. Shadrach (Shadrach Remix Instrumental)
17. Groove Holmes (Live Vs The Biz)

Para baixar clique aqui.

sábado, setembro 29, 2007

DIREITO DE RESPOSTA!

Letra inédita do poeta GOG sacada na cara dura do site da revista Caros Amigos., acessem o site que tem mais uma entrevista com o cara.



"DIREITO DE RESPOSTA"

por Gog
“...Se o Piauí deixasse de existir, ninguém ficaria chateado com isso...”
(Paulo Zottolo, em declaração feita em entrevista ao Jornal “Valor Econômico”)


Direito de Resposta, Rap é compromisso..
Meu pai, minha mãe, tia Helena, minhas primas pequenas,
Meus tios, primos, vizinhos, povo forte nordestino
Irados, inconformados, agressões ao Estado
Que meus ancestrais escolheram, onde fomos criados
Pois bem, Sr. Paulo Zottolo, ouça a voz do Crioulo
Você que sempre comeu a maior fatia do bolo
Sedução, charme, Segredos, cifras milionárias
Valor econômico, Executivo capa da “Caras”
Imagino as piadas de saguão, e no avião
Na reunião, com os “puxa saco” de plantão
Oh, Se empanturrou com dólares no bolso
Falou o que quis encare agora a corda no pescoço

Vai passar por maus bocados, produtos boicotados
Chamado às pressas na matriz andam preocupados
Televisores quebrados na manifestação da praça
Philips, Walita na minha casa nem de graça!
Sei o que moveu seu total irado desprezo
Julgava meu amado Piauí indefeso
Falaria, humilharia e sairia ileso
Surpreso? Cruzado, direto, sinta o peso
Balançou, e já entrou na dança das cadeiras
Carta de demissão, é manhã de segunda feira
Do seu lap top caixa de mensagens não acessa mais
Chuva de críticas, cara na capa dos jornais
Quebrou o jarro, capitalismo gigante dos pés de barro
Das favelas daqui, quer sair, acelere seu carro
Persona non grata, desprezo fere ou mata
Léguas pra buscar água contaminada na lata
De Monte Alegre a Floriano rumo a Luís Correia
Tratamento vip pros “cabra de peia”, golpeia
Que não respeita a luta diária suada alheia
Hip Hop 100 por cento quatro elementos na veia!
Nem 1 minhão de Lâmpadas florescentes, incandescentes
Iluminariam sua mente doente, demente
Vou em frente, lado a lado com os bolsões de pobreza
Que dó da sua fraqueza, sinto o calor da vela acesa
Cansei das falcatruas montadas por você e seus sócios
Elementar derrubar quem atrapalhou seus negócios
Tv digital vitória japonesa, Derrota holandesa,
Azedaram seu banquete já quente na mesa
Engenheiro, adepto do topa tudo por dinheiro
Cansei dos juros altos coletivo cheio
Do que vale mapas de favelas na luxuosa sala
Se a sua responsabilidade social é falha
As classes D e E declaram-se oposição
A estratégia naufragou levando junto a ambição
Em apenas uma linha definir você?
Motivo de alegria da Samsung e da LG.

terça-feira, setembro 11, 2007

11 de Setembro/ Aesop Rock

Repetindo o post de 11/09/2006 porque a situação não mudou:


Foto do 11 de setembro de 1973 no Chile

Pelo fim do terrorismo!


De acordo com a Wikipedia, "Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, por indivíduos, ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida. Entende-se, no entanto, que uma dada ordem pública também possa ser terrorista na medida em que faça uso dos mesmos meios, a violência, para atingir seus fins".

1953: EUA derrubam Mossadaq, primeiro ministro do Irã, colocando Shah como ditador;
1954: EUA derrubam Arbenz, presidente da Guatemala (200.000 civis mortos);
1963: EUA apóiam assassinato do presidente sul-vietnamita, Diem;
1963-1975: Exército estadunidense mata 4.000.000 na Ásia;
11 de setembro de 1973: EUA armam um golpe de estado no Chile. O presidente Salvador Allende é assassinado, o ditador Augusto Pinochet assume (5.000 chilenos são assassinados);
1977: EUA apóiam o governo militar de El Salvador (70.000 salvadorenhos e 4 freiras americanas são mortos);
1980: EUA treinam Bin Laden e terroristas para matar soviéticos. A CIA dá a eles US$ 3.000.000;
1981: Governo de Reagan treina e financia “contras” (30.000 nicaragüenses são mortos);
1982: EUA dão a Saddam Hussein armas para matar os iranianos;
1983: EUA dá armas ao Irã para matar iraquianos;
1989: O agente da CIA, Manuel Noriega, presidente do Panamá desobedece Washington, os EUA invadem o Panamá e derrubam Noriega (3.000 panamenhos são mortos);
1990: Iraque invade o Kuwait com armas americanas;
1991: EUA entram no Iraque, Bush reempossa o ditador do Kuwait;
1993: Bush bombardeia “fábrica de armamentos” no Sudão. Era uma fábrica de aspirinas;
1991-2005: Aviões dos EUA bombardeiam o Iraque. A ONU estima que 500.000 crianças iraquianas morreram devido às sanções;
2000: EUA dão ao Afeganistão dos Talebans US$ 245 milhões;
11/09/2001: Osama Bin Laden mata 3.000 pessoas com técnicas da CIA.

Quem é terrorista cara-pálida???

---------------------------------------------------------------



Aesop Rock - None Shall Pass (2007)


1 Keep Off the Lawn
2 None Shall Pass
3 Catacomb Kids
4 Bring Back Pluto
5 Fumes
6 Getaway Car (feat. Cage & Breezly Brewin)
7 39 Thieves
8 The Harbor Is Yours
9 Citronella
10 Gun for the Whole Family (feat. El-P)
11 Five Fingers
12 No City
13 Dark Heart News (feat. Rob Sonic)
14 Coffee (feat. The Mountain Goats)

Para baixar clique aqui.
Disco novo do maluco Aesop Rock, sempre único, sempre inovador, sempre grandes letras e um flow que torna ela quase indecifrável. Tem os MC´s que passam e os que permanecem, Aesop permanece, com mais flow e inteligência em um som do que o 50 Cent na discografia inteira. Rap de verdade!


Aesop Rock None Shall pass

----------------------------------------------------------

Frase do Post: "O importante não é justificar o erro, mas impedir que ele se repita." - Ernesto Che Guevara

quarta-feira, agosto 29, 2007

Tony Tornado / Style Wars




STYLE WARS

Escolinha Groove Grave, lição de hoje: Graffitti!!! Style Wars é o documentário de 1982 sobre o Graffitti feito na cidade de NY. Clássico obrigatório pra quem quer conhecer mais sobre a cultura de rua. O dia a dia dos grafiteiros, a relação com os bboys, a guerra de estilos e da prefeitura contra os grafiteiros, tá tudo lá. Acho esse vídeo melhor que o Wyld Style porque não tem ninguém representando ali, dá pra ver o Crazy Legs e a Rock Steady antes de serem lendas, os caras metendo a mão na massa mesmo, tem até guri grafiteiro tomando esporro da mãe. O vídeo é sem legendas, todo em inglês, que quiser ter dá pra catar no Emule ou outros. Vale a pena também acessar o site do filme, feito depois do seu relançamento em 2006 e que visualmente é um dos sites mais bem feito que já visitei, clima anos 80 na veia. Vídeo fundamental! Ave Google!

----------------------------------------------------------------

TONi TORNADO

Fiz o upload dos dois discos do mestre Toni Tornado e na procura pelas tracklists no Deus-Google encontrei a reportagem que segue lá no Aispo Records. Como na rede nada se cria, eu descaradamente cito a fonte e copio parte do post. Sonzeira pra quem só conhece o ator Tornado. Literalmente: GROOVE GRAVE!

"Aos 11 anos, Tornado deixou a casa dos pais e viajou de carona até o Rio de Janeiro. Foi moleque de rua, vendia amendoim de dia e engraxava sapatos à tarde. À noite, dormia em trens ou sob viadutos. Em 1957, foi para o Oriente Médio participar da guerra pelo Canal de Suez, entre Egito e Israel. Nos anos 60, trabalhou com traficantes do Harlem, em Nova York: anotava pedidos de drogas dos viciados. "No Brasil era papelote, lá era caixa de sapato", lembra. Tornado tinha um Cadillac e usava cabelo colorido, mas estava ilegal no país. Vestia o uniforme de um lava-rápido para enganar a imigração. Cinco anos depois, foi obrigado a deixar o país. "Fui cagüetado", diz.
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 1969, não passou despercebido. Com terno amarelo, sapato colorido e cabelo pintado, foi levado para o DOPS, o extinto Departamento de Ordem Política e Social. "Os policiais me chamavam de marciano", conta. De volta ao Brasil, Tornado começou vida nova, mas sem esquecer James Brown, de quem se tornou fã. Seu primeiro emprego no Brasil foi como cantor de boate. O patrão o proibia de falar português. "Eu girava como um redemoinho. As prostitutas ficavam ouriçadas", diz. Na época, Erasmo Carlos batia com o pandeiro na coxa e era considerado o cantor que mais se agitava no palco. "O Tony Tornado apareceu dando com o coturno no chão, gritando, rodopiando e jogando os braços para todos os lados. Não cantava nada, mas sua performance era maravilhosa", afirma Waldenyr Caldas, professor de sociologia da Universidade de São Paulo que estuda música popular brasileira. "Ele trouxe a soul music para o Brasil e inovou a coreografia da MPB."
Mas o sucesso o pôs na mira da ditadura. Em 1972, num show de Elis Regina, ele subiu ao palco e fez a saudação dos Panteras Negras americanos. "Fui algemado logo que desci", conta. "Na delegacia, o chefão me fez cantar 'BR-3' para cada um dos policiais. Passei a madrugada dando pirueta no chão do DOPS, Dom. Peguei raiva da música", diz. A perseguição persistiu nos seis anos em que namorou a atriz Arlete Salles. "Voltávamos do cinema e encontrávamos bilhetes no pára-brisa do carro: 'Branca suja, por que está com esse negro?'", lembra. A comunidade negra passou a tachá-lo de burguês. "Não entenderam que o amor não influenciava minha ideologia. Por isso, larguei tudo", diz."


Toni Tornado - BR3 (1971)

1 Juízo final (Renato Corrêa - Pedrinho)
2 Não lhe quero mais (Erasmo Carlos - Roberto Carlos)
3 Dei a partida (Getúlio Côrtes)
4 Uma canção para Arla (Major - Tony Tornado)
5 Breve loteria (Fafi)
6 Eu disse amém (Getúlio Côrtes)
7 BR-3 (Tibério Gaspar - Antônio Adolfo)
8 Uma vida (Arnoldo Medeiros - Dom Salvador)
9 Papai, não foi esse o mundo que você falou (Erasmo Carlos - Roberto Carlos)
10 Me libertei (Tony - Frankye)
11 O repórter informou (Hyldon)
12 O jornaleiro (Major - Tony Tornado)

Para baixar clique aqui.


Toni Tornado - Toni Tornado (1972)

1 Mané beleza (Arnaud Rodrigues - Chico Anísio)
2 Não grile a minha cuca (Toni Tornado)
3 Torniente (Toni Tornado)
4 Eu duvido muito (Getúlio Côrtes)
5 Sinceridade (Tim Maia)
6 Podes crer, amizade (Major - Toni Tornado)
7 Aposta (Toni Tornado)
8 Bochechuda (Toni Tornado)
9 Uma idéia (Paulo Sérgio Valle - Marcos Valle)
10 Eu tenho um som novo (Toni Tornado)
11 Tornado (Toni Tornado)

Para baixar clique aqui.

sábado, agosto 11, 2007

Los Sebosos Postizos




Los Sebosos Postizos

1 - Zumbi
2 - Jovem Samba
3 - O nascimento de um príncipe africano
4 - cinco minutos
5 - Umbabarauma
6 - domingaz
7 - Frases
8 - Rosa menina Rosa
9 - Por causa de você
10 - O telefone tocou novamente
11 - Tomorrow never knows
12 - New Broom
13 - Charles JR.
14 - Quero esquecer você

Para baixar clique aqui.


Los Sebosos Postizos é a banda paralela que nasceu da junção de parte da Nação Zumbi com o Bactéria (tecladista da Mundo Livre SA), fez algumas participações em discos do Instituto, na trilha sonora do Amarelo Manga,e nos discos da própria Nação Zumbi.Nessas faixas gravadas ao vivo no show "Noite do Ben" o grupo toca só sons do Jorge Ben (tá bom, tem um beattles ali no meio), da fase sem o Jor. Som fodástico que só se entende ouvindo. Esse pacote é cortesia da comunidade D´O Dilúvio e foi gravado na apresentação do grupo na "Noite do Ben" no Sesc de SP. Minha preferida é a "CInco minutos", música do Ben de fazer chorar, aqui com uma guitarra com cara de Little Wing do mestre Hendrix. Sem palavras, só ouvindo...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Miguel RMS - Por Elas Prod. Meia Beats



Tá na minha página o primeiro som do meu disco solo que logo mais tá na rua, O som é o quase autobiográfico "Por elas", com a produção do fodástico Meia Beats, que também vai assinar quase todo o disco. Acessem o meu Myspace e escutem, comentem, critiquem! Paz e respeito!

quinta-feira, julho 26, 2007

Back to bizz




À PEDIDOS

Nesse meio tempo ocupado com a faculdade perdi de poder postar sobre as coisas que aconteceram, e entre tragédias aéreas, Pan, abafamento do caso Calheiros e outros eu destaco a morte de dois ilustres cidadãos que vão dar muito trabalho pra onde forem. o Deputado federal Júlio Redecker, cidadão de minha cidade natal, Novo Hamburgo/ RS, falecido no acidente aéreo da Tam, articulador da Alca na região do Vale dos Sinos (certamente não fazia isso de graça), reacionário direitoso visto como sucessor de Yeda Crusius no posto de dono do chicote no estado do RS. Foi como todos irão. O segundo é o famoso Toninho Malvadeza, o Senador ACM, que infelizmente não é o último coronel como cantaram alguns na sua morte. Esse é o tipo que vai dar trabalho pro cão. Não posso praticar aqui o popular esporte brasileiro de canonizar mortos. Todos morreremos. Pedi a CPI no último post, se não for pelo levante popular, que seja no jogo de azar. Paz aos que são de paz!

--------------------------------------------------------------------

Post sem som por aqui, mas dá pra catar algumas dicas preciosas:

- O disco novo do Common lá no Só Pedrada!;

- A volta do Trabalho Mental às atividades;

- Blog do Munhoz mandando umas idéias e notícias sobre o Contrafluxo e o seu novo disco solo;

- Leiam, leiam, leiam, precisamos de menos imbecis!!!

Por hoje é só pessoal!

-------------------------------------------------------------------

Frase do post: "Os empregos públicos pertencem ao Estado, não são patrimônios particulares. Ninguém que não tenha probidade, aptidões e merecimento é digno deles!" - Simon Bolivar

terça-feira, julho 03, 2007

DJ Premier - No talent required



DJ Premier - No talent required

01 - DJ Premier - Intro
02 - Tef - Pay Homage
03 - M.O.P. - Stop Pushin'
04 - Royce 5'9 - Ding!
05 - Blaq Poet - Voices
06 - Planet Asia - On Your Way 93708
07 - Jay-Z - Lost One
08 - NYGZ - GZ & Hustlaz (feat. Rave Roulette)
09 - Termanology - Watch How It Go Down (Remix) (feat. Lil' Fame & Papoose)
10 - Uncle Murder - Hood Rules Apply
11 - J-Dilla (R.I.P.) - Love Jones
12 - Defari - Peace & Gangsta
13 - 50 Cent - I Got Hoes (feat. Hot Rod)
14 - KRS-ONE - My Life
15 - Hi-Tek - 1-800-Homocide (feat. The Game & Dion)
16 - Ice Cube - Growin Up
17 - Brotha Lynch Hung & MC Eiht - Agent Double O Deuce 4 Blocc & CPT
18 - Talib Kweli - Cuntry Cuzins (feat. UGK)
19 - Jay-Z - Hov Is Back (Mick Boogie Remix)
20 - The Game - Why You Hate the Game (feat. Nas)

Para baixar clique aqui.

"No talent required! Sabe o que significa? Significa que tu poder ser um dj falso e continuar sendo chamado de um dj real! Isso é foda! Sem scratchs, sem mixagens, sem cortes e tu ousa colocar "DJ" na frente do nome? Haaaaa!" Essa é a intro da mixtape do mestre DJ Premier! Saiu no meio da "guerra das mixtapes" que rolou em 2006, onde tentaram proibir os DJ´s de lançar as tapes, já que estavam usando sons dos rappers sem pagar direitos autorais e vivendo disso. Mais uma atitude filha da puta de um apaís onde o artista tem 95 anos de direito autoral sobre a criação, mas acaba cedendo eles pra gravadora. E a divulgação do artista que é feita nas mixtapes? Na real a indústria fica é preocupada com seu lucro, afinal ela (e não o artista) sobrevive os 95 anos pra lucrar com os direitos. Nem sei como acabou a tal guerra, mas aqui no Groove Grave a informação é livre. Aproveitem que esse aí é trabalho de mestre. Ah! O meu destaque fica pra letra da faixa Voices do Blaq Poet, é o cara escutando as vozes de Eazy E, Big Pun, 2PAC,BIG e Big L falando sobre o rap de hoje em dia. Foda demais o som!
* Rolou um erro na hora de ripar o cd, então o nome dos sons ficou atrasado, o melhor é escutar como mixtape mesmo, direto e sem intervalo!

-------------------------------------------------------------------



Assassinos Sociais

Quando escutei o som C.P.I. do LECO a solução dada pra corrupação parecia brincadeira, mas no meio da imobilidade do senado, de nego saltando fora da comissão de ética toda semana por medo do poder do Renan Calheiros, que já teve seus crimes comprovados, e do possível arquivamento do processo, a minha conclusão é cada vez mais que só o contra-terrorismo salva o Brasil. O terrorismo de um Estado corrupto cehgou num nível onde um povo terrorista poderia resolver a situação. Depois do primeiro senador corrupto morto, a situação de repente muda. As vezes dá uma vergonha de ser brasileiro! Democracia o caralho!

------------------------------------------------------------------

Frase do Post: "Vocês não merecem votos mas socos na cara/ Merecem as balas que mataram Che Guevara/ Merecem as chamas do índio Galdino/ Espero que esse som se transforme em um hino/ Tocado no máximo no repeat eterno/ A trilha sonora de vocês todos no inferno!" - C.P.I. (Correções na política imediatamente) - LECO

segunda-feira, junho 25, 2007

Gil Scott-Heron



Evolution (And Flashback): The Very Best of Gil Scott-Heron

1. Paint It Black
2. Evolution (And Flashback)
3. Free Will
4. Whitey On The Moon
5. The Vulture
6. Small Talk At 125th And Lenox
7. Billy Green Is Dead
8. Ain't No New Thing
9. Get Out Of The Ghetto Blues
10. The King Alfred Plan
11. No Knock
12. Enough
13. Who'll Pay Reparations On My Soul?
14. Home Is Where The Hatred Is
15. The Revolution Will Not Be Televised

Para baixar clique aqui.

Pra voltar a atividade aqui no Groove Grave a coisa vai ser em grande estilo com o mestre Gil Scott-Heron. Esse disco eu conheci por acaso lendo uma revista Showbizz, onde o cara era citado como um artista mais importante pela influência que teve sobre outros do que pela quantidade de discos que vendeu. Na hora fiquei com o nome na cabeça, e por coicidência achei o tal em uma loja por 12 conto (o preço justo de um cd), comprei na hora e chapei em casa. O pai da matéria, recitando poesias sobre as ruas do Harlem, orgulho negro e historytelling pra dar aula a Notorious BIG. Resumindo: GIL SCOTT-HERON É O CARA!!! Disco pra baixar, escutar, mastigar, digerir e pensar! Dez estrelas!

-------------------------------------------------------------

Carta para Zezé di Camargo


Per China

Zezé, você não me conhece e nem faz idéia de quem eu sou, mas pode ficar sossegado comigo. Eu não quero te conhecer e nem quero ser teu amigo, mas resolvi te escrever esta carta pra te dar um toque, velho. Porra, Zezé, desiste de ser ícone da MPB, pára de querer ser aceito por Caetano, Gil e Chico Buarque... esses caras não passaram pela metade do que você passoupaa se tornar um artista cheio da grana. Você vende mais disco que os três juntos, faz mais shows e com certeza deve comer mais mulher do que os caras. Se liga man.
Assisti o filme sobre a sua vida e confesso que me emocionei com o que vi. Que vida dura, cara... tu se fudeu pra caralho pra conseguir crescer na carreira. Admiro isso e te respeito como artista exatamente por causa de todas essas dificuldades que tu passou sem nunca desistir do sonho (que frase blasé). Zezé, porra...TU COMEU OVO CRU!!!
Duvido que Chico, Gil ou Caetano tenham comido ovo cru pra ficar com a voz potente. Esses caras tomavam era suquinho com biscoitos e vestiam casaco de lã pra não gripar. Tu quer mesmo ser amigo dessa turma? Só menino criado em berço de ouro... todos mimadinhos e cheios de vontades. Não, Zezé, tu é melhor que isso.
Você já é um ícone da música brasileira, nem se preocupe. Todo mundo te conhece, canta tuas músicas, vai nos shows, assite teu filme... tu queres mais o que? Depois do Roberto Carlos, só dá tu na arrecadação do ECAD, toca no rádio o dia inteiro e teve uma das maiores bilheterias do cinema nacional. Você precisa mesmo do respeito de um pequeno grupo pseudo intelectual? Sei não, Zezé, acho que tu vacila quando tenta colar nessa turma. Você já provou o seu talento brilhante, não precisa se rastejar. Acabo esta carta deixando claro que não quero ser seu amigo. Escrevi estas linhas porque não podia deixar passar a oportunidade de te dizer algumas verdades. Respeito sua vida, seu trabalho e o exemplo de que não devemos desistir jamais, porém não posso compactuar com essa safadeza que você está fazendo com a sua carreira.
PORRA, ZEZÉ...TU COMEU OVO CRU!!!

Texto originalmente publicado na revista O DILÚVIO

-------------------------------------------------------------



SAMPLES, SAMPLES E MAIS SAMPLES!

Pra quem curte conhecer uns samples originais usados nos raps vale a pena conhecer o blog francês Sampleur Samplé (algo tipo samples e sampleadores) onde rola baixar um trecho do original e da sampleada. O blog é francês mas é fácil de se achar. Dica do meu camarada Tiago.

-------------------------------------------------------------

sexta-feira, maio 18, 2007

DJ Premier: James Brown The Foundation of Hip Hop



DJ Premier - James Brown : The Foundation Of Hip-Hop (2007)

Disc 1

01 - Honoring James Brown
02 - Apollo Intro
03 - The Boss
04 - Funky Dreamer
05 - Talkin Loud Sayin Nothin
06 - Blind Man Can See It
07 - Soul Power
08 - Mother Popcorn
09 - Say It Loud (I’m Black And I'm Proud)
10 - Take Some Leave Some
11 - Super Bad
12 - There Was A Time
13 - King Heroin
14 - Unwind Yourself
15 - Same Beat
16 - Put It On The Line
17 - The Grunt
18 - Blow Your Head
19 - I Got The Feelin’
20 - There It Is
21 - There It Is (Live)
22 - Pass The Peas
23 - Blues And Pants
24 - I Know U Got Soul
25 - Make It Funky
26 - Papa Don’t Take No Mess
27 - I Feel Good
28 - Problems
29 - Turn On The Heat
30 - Ain’t It Funky Now
31 - If You Don’t Work You Don’t Eat
32 - Get Up Get Into It Get Involved

Para baixar o CD 1 clique aqui.

Disc 2 (Hip Hop)

01 - Superlover Cee & Cassanova Rudd - Do The James
02 - NWA - Fuck The Police
03 - Da Lench Mob - You & Your Heroe
04 - Big Daddy Kane - Raw
05 - Eric B & Rakim - I Ain't No Joke
06 - Eric B & Rakim - I Know You Got Soul
07 - Kool G Rap & DJ Polo - It's A Demo
08 - Kid Capri - The Apollo
09 - Big Daddy Kane - Set It Off
10 - The D.O.C. - It's Funky Enough
11 - Run DMC & Jam Master Jay - Beats To Rhyme
12 - Big Daddy Kane - Somethin' Funky
13 - Lord Finesse - Baby You Nasty
14 - Ultramagnetic MC's - Give The Drummer Some
15 - EPMD - Big Payback
16 - LL Cool J - Kanday
17 - Stetsasonic - Sally
18 - Kool Moe Dee - How Ya Like Me Now
19 - Brand Nubian - All For One
20 - Brand Nubian - Punks Jump Up To Get Beat Down
21 - Craig G - Droppin' Science
22 - Public Enemy - Rebel Without A Cause
23 - Public Enemy - Terminator X To The Edge Of Panic
24 - Jungle Brothers - J. Beez Commin Thru
25 - Stetsasonic - Go Stetsa II
26 - Gang Starr - What You Want This Time?
27 - Biz Markie - Vapors
28 - Afrika Bambaataa & James Brown - Unity
29 - Kool G Rap & DJ Polo - Poison
30 - Notorious B.I.G. - Dreams
31 - KRS One - Sound Of The Police
32 - 45 King - 900 Number

Para baixar o CD 2 clique aqui.

Mixtape do DJ Premier em homenagem ao mestre James Brown. O primeiro disco é só com mixagens de sons de Brown, o segundo de mixagens de sons que samplearam James Brown. De mestre pra mestre. Nem tem o que falar, é baixar e deixar rodar!