quarta-feira, agosto 29, 2007

Tony Tornado / Style Wars




STYLE WARS

Escolinha Groove Grave, lição de hoje: Graffitti!!! Style Wars é o documentário de 1982 sobre o Graffitti feito na cidade de NY. Clássico obrigatório pra quem quer conhecer mais sobre a cultura de rua. O dia a dia dos grafiteiros, a relação com os bboys, a guerra de estilos e da prefeitura contra os grafiteiros, tá tudo lá. Acho esse vídeo melhor que o Wyld Style porque não tem ninguém representando ali, dá pra ver o Crazy Legs e a Rock Steady antes de serem lendas, os caras metendo a mão na massa mesmo, tem até guri grafiteiro tomando esporro da mãe. O vídeo é sem legendas, todo em inglês, que quiser ter dá pra catar no Emule ou outros. Vale a pena também acessar o site do filme, feito depois do seu relançamento em 2006 e que visualmente é um dos sites mais bem feito que já visitei, clima anos 80 na veia. Vídeo fundamental! Ave Google!

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TONi TORNADO

Fiz o upload dos dois discos do mestre Toni Tornado e na procura pelas tracklists no Deus-Google encontrei a reportagem que segue lá no Aispo Records. Como na rede nada se cria, eu descaradamente cito a fonte e copio parte do post. Sonzeira pra quem só conhece o ator Tornado. Literalmente: GROOVE GRAVE!

"Aos 11 anos, Tornado deixou a casa dos pais e viajou de carona até o Rio de Janeiro. Foi moleque de rua, vendia amendoim de dia e engraxava sapatos à tarde. À noite, dormia em trens ou sob viadutos. Em 1957, foi para o Oriente Médio participar da guerra pelo Canal de Suez, entre Egito e Israel. Nos anos 60, trabalhou com traficantes do Harlem, em Nova York: anotava pedidos de drogas dos viciados. "No Brasil era papelote, lá era caixa de sapato", lembra. Tornado tinha um Cadillac e usava cabelo colorido, mas estava ilegal no país. Vestia o uniforme de um lava-rápido para enganar a imigração. Cinco anos depois, foi obrigado a deixar o país. "Fui cagüetado", diz.
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 1969, não passou despercebido. Com terno amarelo, sapato colorido e cabelo pintado, foi levado para o DOPS, o extinto Departamento de Ordem Política e Social. "Os policiais me chamavam de marciano", conta. De volta ao Brasil, Tornado começou vida nova, mas sem esquecer James Brown, de quem se tornou fã. Seu primeiro emprego no Brasil foi como cantor de boate. O patrão o proibia de falar português. "Eu girava como um redemoinho. As prostitutas ficavam ouriçadas", diz. Na época, Erasmo Carlos batia com o pandeiro na coxa e era considerado o cantor que mais se agitava no palco. "O Tony Tornado apareceu dando com o coturno no chão, gritando, rodopiando e jogando os braços para todos os lados. Não cantava nada, mas sua performance era maravilhosa", afirma Waldenyr Caldas, professor de sociologia da Universidade de São Paulo que estuda música popular brasileira. "Ele trouxe a soul music para o Brasil e inovou a coreografia da MPB."
Mas o sucesso o pôs na mira da ditadura. Em 1972, num show de Elis Regina, ele subiu ao palco e fez a saudação dos Panteras Negras americanos. "Fui algemado logo que desci", conta. "Na delegacia, o chefão me fez cantar 'BR-3' para cada um dos policiais. Passei a madrugada dando pirueta no chão do DOPS, Dom. Peguei raiva da música", diz. A perseguição persistiu nos seis anos em que namorou a atriz Arlete Salles. "Voltávamos do cinema e encontrávamos bilhetes no pára-brisa do carro: 'Branca suja, por que está com esse negro?'", lembra. A comunidade negra passou a tachá-lo de burguês. "Não entenderam que o amor não influenciava minha ideologia. Por isso, larguei tudo", diz."


Toni Tornado - BR3 (1971)

1 Juízo final (Renato Corrêa - Pedrinho)
2 Não lhe quero mais (Erasmo Carlos - Roberto Carlos)
3 Dei a partida (Getúlio Côrtes)
4 Uma canção para Arla (Major - Tony Tornado)
5 Breve loteria (Fafi)
6 Eu disse amém (Getúlio Côrtes)
7 BR-3 (Tibério Gaspar - Antônio Adolfo)
8 Uma vida (Arnoldo Medeiros - Dom Salvador)
9 Papai, não foi esse o mundo que você falou (Erasmo Carlos - Roberto Carlos)
10 Me libertei (Tony - Frankye)
11 O repórter informou (Hyldon)
12 O jornaleiro (Major - Tony Tornado)

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Toni Tornado - Toni Tornado (1972)

1 Mané beleza (Arnaud Rodrigues - Chico Anísio)
2 Não grile a minha cuca (Toni Tornado)
3 Torniente (Toni Tornado)
4 Eu duvido muito (Getúlio Côrtes)
5 Sinceridade (Tim Maia)
6 Podes crer, amizade (Major - Toni Tornado)
7 Aposta (Toni Tornado)
8 Bochechuda (Toni Tornado)
9 Uma idéia (Paulo Sérgio Valle - Marcos Valle)
10 Eu tenho um som novo (Toni Tornado)
11 Tornado (Toni Tornado)

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sábado, agosto 11, 2007

Los Sebosos Postizos




Los Sebosos Postizos

1 - Zumbi
2 - Jovem Samba
3 - O nascimento de um príncipe africano
4 - cinco minutos
5 - Umbabarauma
6 - domingaz
7 - Frases
8 - Rosa menina Rosa
9 - Por causa de você
10 - O telefone tocou novamente
11 - Tomorrow never knows
12 - New Broom
13 - Charles JR.
14 - Quero esquecer você

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Los Sebosos Postizos é a banda paralela que nasceu da junção de parte da Nação Zumbi com o Bactéria (tecladista da Mundo Livre SA), fez algumas participações em discos do Instituto, na trilha sonora do Amarelo Manga,e nos discos da própria Nação Zumbi.Nessas faixas gravadas ao vivo no show "Noite do Ben" o grupo toca só sons do Jorge Ben (tá bom, tem um beattles ali no meio), da fase sem o Jor. Som fodástico que só se entende ouvindo. Esse pacote é cortesia da comunidade D´O Dilúvio e foi gravado na apresentação do grupo na "Noite do Ben" no Sesc de SP. Minha preferida é a "CInco minutos", música do Ben de fazer chorar, aqui com uma guitarra com cara de Little Wing do mestre Hendrix. Sem palavras, só ouvindo...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Miguel RMS - Por Elas Prod. Meia Beats



Tá na minha página o primeiro som do meu disco solo que logo mais tá na rua, O som é o quase autobiográfico "Por elas", com a produção do fodástico Meia Beats, que também vai assinar quase todo o disco. Acessem o meu Myspace e escutem, comentem, critiquem! Paz e respeito!